Conhecido pela renovação da cena musical jovem no Brasil, o grupo O Teatro Mágico conquistou, desde 2003, três álbuns de estúdio – Entrada para Raros, O Segundo Ato e A Sociedade do Espetáculo -, formação de plateia, musicalidade própria e a consolidação de uma identidade autoral, reconhecida pelo diálogo com as artes circenses, o teatro, a dança, a literatura, o cancioneiro popular, a política e a poesia.
Extraído do site oficial: http://oteatromagico.mus.br/2014/
Música rica em ritmos e medocias + artistas circenses + letras recheadas de poesia + arte visuais, sonoras, acrobacias = O Teatro Mágico
Quando falamos em produção musical brasileira do agora, pensamos em estilos, discursos e tendências valorizadas pela mídia cultural, que procura determinar aquilo que é contemporâneo e inovador ao público.
Para ser deveras inovador e contemporâneo não é proibido, entretanto, olhar para trás e mergulhar na fonte do que se produziu nos tempos antigos. Sobretudo depois que a internet facilitou o acesso a ela, através de arquivos completos, raros e inéditos, de compositores e obras populares que, até pouco tempo atrás, jamais imaginaria um jovem músico em formação poder conhecer a fundo e fundamentar os alicerces de seu trabalho nesses insumos do passado.
Formado por jovens na faixa dos vinte e poucos anos, o grupo Pitanga em Pé de Amora demostra como é possível fugir desse lugar comum da canção popular atual, através de uma produção colaborativa em que todas as referências musicais aprazíveis ao seus músicos são propostas sem a obrigatoriedade em seguir padrões pré-estabelecidos.
O trabalho coletivo norteia o cancioneiro do grupo, aonde os integrantes, (Angelo Ursini, Daniel Altman e Ga Setúbal, todos eles multi-instrumentistas), se revezam na autoria das composições letradas por Diego Casas, que além de letrista titular, também faz junto com Flora Popovic e Daniel Altman o vocal da maioria das canções.
O caráter colaborativo abrange não só a criação musical, mas também a performance do grupo no palco, evidente no rodízio de instrumentos musicais que se dá ao término de cada música – é um tal de alfaia pra lá, escaleta e caxixi pra cá, baqueta e violão acolá –, sobressaindo a espontaneidade e o improviso de um time centrado em sua vocação: fazer uma música bonita e envolvente de se acompanhar, com letras simples que celebram histórias pitorescas, as melodias e o amor, tal como a temática naïve de um Chico Buarque que falava no alto de seus vinte anos de jovialidade o tempo passado na janela que carolinas e januárias deixavam de ver.
Marchinhas carnavalescas, tangos nazarethianos, baiões e jongos, desprovidos daquele conservadorismo em se manter o estilo tradicional dos ritmos, se misturam de maneira natural com discursos jazzísticos e de vanguarda, tanto na riqueza das canções como nos elaborados arranjos que pontualmente abordam todas essas referências – a exemplo do que Guinga e todos os seus seguidores já provaram ser um caminho viável.
Texto extraído do site oficial: http://www.pitangaempedeamora.com.br/ogrupo.html
Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho, ou simplesmente Arnaldo Antunes (São Paulo, 2 de setembro de 1960) é um músico, poeta, compositor, ex-VJ e artista visual brasileiro.
Algumas músicas menos conhecidas, mas muito interessantes:
A Casa É Sua
Envelhecer
Muito muito pouco – tema cidadania
Sou uma criança, não entendo nada – tema infância e vida adulta
Dizem (quem me dera) – tema cidadania
Azul vazio – poesia, sonoridade
O vído de 16 minutos é inspirado na série de filmes da norte-americana Annie Leonard, que começou com “A História das Coisas” (Story of Stuff).
Produzido pelo Instituto Nina Rosa, mostra os processos que estão por trás da indústria de carnes e defende que mudar o padrão alimentar da sociedade está nas mãos dos consumidores.
O desmatamento da Amazônia e outros biomas para originar pastos, o consumo de água e grãos usados na produção de carne, o poder da indústria agropecuária e a saúde dos consumidores são alguns dos temas abordados.
“É mito dizer que esses animais são criados pra alimentar a população do planeta”, explica o vídeo, já que metade dos grãos e hortaliças que são usados para alimentar os animais seria o suficiente para acabar com a fome no mundo. “Pode parecer uma conta simplista e ingênua, mas ela é real. (…) Na verdade, essa engrenagem não deixa acabar com a fome”.
Para não assustar os consumidores, o que acontece dentro de um frigorífico é fechado a sete chaves. “E isso é interessante para a indústria. Quanto menos você percebe, mais você consome(…) A gente está falando de uma linha de produção. Os animais, sozinhos, nunca se reproduziriam nessa escala. Esses modelos foram baseados nos modelos das fábricas e só se tornaram viáveis depois que surgiram as vitaminas, os antibióticos e as vacinas para reduzir as doenças provocadas por essas condições de vida”.
Um exemplo citado no filme é a produção de gado leiteiro. “Os bezerros machos de raças leiteiras não têm valor comercial. Então, a maioria é vendida ao salsicheiro ou criado para a produção de vitela. Nessa engrenagem, o lucro está acima de qualquer compaixão. As vacas recebemhormônios de crescimento, hormônios para sincronizar o cio, para produzir muito mais leite do que o normal. Suas tetas ficam enormes e inflamadas. Aí, precisam tomar antibióticos. E todas essas substâncias podem passar para nós, através do leite e seus derivados”.
Curta-metragem brasileiro é premiado no Festival de Clermont-Ferrand, na França
“Meu amigo Nietzsche”, de Fáuston da Silva, conquistou os prêmios do público e de melhor comédia do evento
Cena de “Meu Amigo Nietzsche”, de Fáuston da Silva
O Festival Internacional de Curtas-Metragens de Clermont-Ferrand, um dos mais tradicionais festivais dedicados ao cinema de curta-metragem no mundo, divulgou os filmes premiados em sua 36ª edição. O curta “Meu amigo Nietzsche”, de Fáuston da Silva, foi escolhido pelo público como o melhor curta-metragem do evento e conquistou também o reconhecimento dos jurados com o Prêmio “Fernand Raynaud” de melhor comédia.
O Grande Prêmio do festival ficou com o curta “Pride”, de Pavel Vesnakov, coprodução entre a Alemanha e a Bulgária. Clique aqui para conferir a lista completa de premiados no 36º Festival Internacional de Clermont-Ferrand, e assista ao trailer de “Meu Amigo Nietzsche” aqui.
Érika (Nathalia Dill) é uma DJ de sucesso e amiga de Lara (Lívia de Bueno). Durante um festival onde Érika estava trabalhando, elas conheceram Nando (Luca Bianchi) e, juntos, vivem um momento intenso. No entanto, logo depois o trio se separara. Anos depois Érika e Nando se reencontram em Amsterdã, onde se apaixonam. Mas apenas Érika se lembra do verdadeiro motivo por que se afastou logo depois de se conhecerem, anos antes.
No Brasil da década de 1978 um grupo de artistas provoca a moral e os bons costumes pregado pela ditadura militar, ainda atuante mas demonstrando sinais de esgotamento. Num teatro/cabaré localizado entre duas cidades do Nordeste do Brasil aconteciam os espetáculos da trupe, conhecida como Chão de Estrelas. Dirigida e liderada por Clécio Wanderley (Irandhir Santos), além de outros artistas e intelectuais e seu diversificado público, a trupe apresenta os seus espetáculos de resistência politica com muito deboche, anarquia e subversão.
É neste cenário que Clécio conhece Fininha, o soldado Arlindo Araújo (Jesuita Barbosa). Um garoto de 18 anos que muda a vida de Clécio. É neste encontro de mundos, o militar com a ditadura, rigidez e atrocidades, e o mundo do cabaré e da arte do Chão de Estrelas, com sua subversão, alegria e homossexualidade, é no choque entre o encontro de Clécio e Fininha que cria uma marca que nos lança no futuro, como uma tatuagem.3
Um blog para aprender sobre língua portuguesa e cultura brasileira