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Tropicália

Não saberia dizer ao certo em que época entrei em contato com a Tropicália. Em parte esse conhecimento se deu pelo gosto musical de minha mãe e em parte pelo aprendizado escolar, quando minha doce e baixinha professora de história nos ensinou sobre a ditadura, bem como toda a repercussão cultural da época.

A Tropicália foi um movimento artístico e político dos anos 1967-1968, época de remarcável eferverscência cultural. Seus grandes representantes foram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, os Mutantes, Torqueto Neto, Capinan, Nara Leão e Tom Zé, dentre outros.

A riqueza rítmica, melódica, assim como os movimentos políticos, se refletiam na estética e na poética das letras. Expressões antropofágicas, concretistas e surrealistas como olhar colírico, futurível, ruídos pulsativos, ilumencarnados seres, tropicália, geleia geral, eubioticamente atraídos, Batmakumbaiê, panis e circenses, mostravam o valor que a criatividade ocupava ali.

A busca por uma identidade e por uma criação nova e autêntica não se descolou, no entanto, do contexto histórico-político-social. Na Tropicálica encontramos também músicas de manifesto, É proibido proibir, Questão de Ordem e Alegria Alegria, para citar as mais conhecidas.

Na busca de uma brasilidade raiz que refletisse também a miscigenação popular, a Tropicália incorporou as influências musicais que circulavam na época: rock, bossa-nova, baião, samba, MPB, berimbau, guitarra elétrica, percussão etc., sempre transformando-as em algo novo. O diálogo não se deu somente com a arte musical, mas também com as outras linguagens da arte, como por exemplo, com o cinema. Gilberto Gil e Caetano, por exemplo, foram influenciados pelos filmes de Glauber Rocha, como Terra em Transe.

É justamente nessa antropofagia, tanto da cultura erudita, quanto da cultura popular, que se encontra a beleza e a riqueza dessas composições. Para quem escuta hoje os discos do movimento, é possível fazer um exercício de despetalar e tentar descobrir a origem musical dos sons, pausas, instrumentos, ritmos etc..

Tentando aprender um pouco mais sobre esse movimento, encontrei um belíssimo site, recheado de biografias, discos, letras, discursos, manifestos, fotos e vídeos. Vale a pena conferir: http://tropicalia.com.br/

 

Texto: Emily Caroline da Silva

Referências: http://tropicalia.com.br/ e https://www.youtube.com/watch?v=HHM5-PonsKM

Coleção Escritores Brasileiros

Conheça a coleção da Folha Escritores Brasileiros, 20 obras que são marcos da literatura brasileira e também a biografia de seus autores.

Título Autor
1 Dom Casmurro Machado de Assis
2 Morte e Vida Severina João Cabral de Melo Neto
3 Tocaia Grande: A Face Obscura Jorge Amado
4 Sentimento do Mundo Carlos Drummond de Andrade
5 Um Certo Capitão Rodrigo Erico Verissimo
6 Memorial de Maria Moura Rachel de Queiroz
7 Libertinagem & Estrela da Manhã Manuel Bandeira
8 Triste Fim de Policarpo Quaresma Lima Barreto
9 Para Viver um Grande Amor: Crônicas e Poemas Vinicius de Moraes
10 O O Rei da Vela Oswald de Andrade
11 Primeiras Estórias João Guimarães Rosa
12 Romanceiro da Inconfidência Cecília Meireles
13 Agosto Rubem Fonseca
14 Vestido de Noiva Nelson Rodrigues
15 Reflexos do Baile Antonio Callado
16 Infância Graciliano Ramos
17 Macunaíma: O Herói Sem Nenhum Caráter Mario de Andrade
18 Auto da Compadecida Ariano Suassuna
19 A Vaca e o Hipogrifo Mario Quintana
20 Poema Sujo Ferreira Gullar

Coleção Pintores Brasileiros

Coleção Folha

28 Grandes Pintores Brasileiros

Grandes Pintores Brasileiros

CONHEÇA A COLEÇÃO COMPLETA

Luis Fernando Veríssimo

Luis Fernando Verissimo nasceu em 26 de setembro de 1936 em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É o escritor que mais vende livros no Brasil.

O trabalho do autor também é conhecido na TV, que adaptou para minissérie o livro Comédias da Vida Privada. O programa recebeu o prêmio da crítica como o melhor da TV brasileira.

Filho do escritor Erico Verissimo e Mafalda Verissimo. De 1943 a 45, Erico morou com a família nos Estados Unidos, onde lecionou na Universidade de Berkeley, na Califórnia.

Ao retornar ao Brasil, em 1956, começou a trabalhar na editora Globo de Porto Alegre, em 1962 transferiu-se para o Rio de Janeiro onde exerceu as atividades de tradutor e redator de publicações comerciais.

De volta a Porto Alegre em 1967, Luis Fernando começou a trabalhar como copydesk do jornal Zero Hora e como redator de publicidade.

Em pouco tempo já mantinha uma coluna diária, que o consagrou por seu estilo humorístico e uma série de cartuns e histórias em quadrinhos. O primeiro livro, \\\”O popular\\\”, de crônicas e cartuns, foi publicado em 1973.

Atualmente, o autor escreve para os jornais Zero Hora, O Estado de São Paulo e O Globo. Criou personagens As Cobras, cujas tiras de quadrinhos são publicadas em diversos jornais.

Em 1995, o livro O Analista de Bagé, lançado em 81, chegou à centésima edição. Algumas de suas crônicas foram publicadas nos Estados Unidos e na França em coletâneas de autores brasileiros.

Obras do autor:

A Mesa Voadora – 1978
Ed Mort e Outras Histórias – 1979
Sexo na Cabeça – 1980
O Analista de Bagé – 1981 (100ª edição em 1995)
Outras do Analista de Bagé – 1982
O Analista de Bagé em Quadrinhos – 1983
Ed Mort Porocurando o Silva – 1985
Ed Mort em Disneyworld Blues – 1987
O Jardim do Diabo – 1988
Ed Mort com a Mão no Milhão – 1988
Ed Mort em Conexão Nazista – 1989
Traçando Nova York – 1991
Traçando Paris – 1992
O Suicida e o Computador – 1992
Pai Não Entende Nada – 1993
Traçando Roma – 1993
Comédias da Vida Privada – 1994
Traçando Tóquio – 1995
Comédias da Vida Pública – 1895
Comédias da Vida Privada – 1996
Novas Comédias da Vida Privada – 1996

Fonte: http://pensador.uol.com.br/autor/luis_fernando_verissimo/biografia/

Mario Prata

Mario Prata é um escritor, dramaturgo, jornalista e cronista brasileiro. É natural de Uberaba, Minas Gerais, mas viveu boa parte da infância e adolescência em Lins, interior de São Paulo. Em mais de 50 anos de escrita, tem no currículo 3 mil crônicas e cerca de 80 títulos, entre romances, livros de contos, roteiros e peças teatrais. Na carreira, recebeu 18 prêmios nacionais e estrangeiros, com obras reconhecidas no cinema, literatura, teatro e televisão.

Veja o site oficial do escritor e leia uma de suas crônicas divertidas.